26.3.10
21.3.10
Corpo, som e palavra: a performance da canção popular
O poeta, músico e pesquisador Conrado Falbo anuncia o curso teórico-prático de extensão universitária realizado pelo Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE,que será ministrado por ele e por Liana Gesteira, no período de 20 de abril a 25 de maio.
Maiores informações, acesse o blogue do Curso.
Marcadores:
Conrado Falbo,
Curso Corpo,
som e palavra
17.3.10
Um balanço para MMX
Não consta que as gaivotas tenham culpa
do trágico destino do Mar de Aral.
Antigo manancial de peixes, o grande oásis
do deserto é hoje nada mais, secou.
A vida é assim mesmo. Uns plantam,
outros nem cantam e a história segue
sem fim. Sem sustentabilidade,
será que os temas e a retórica
neopopulistas dominarão o mundo ¿
Como reverter o consumismo?
A novíssima geração informará.
O quarto maior lago do planeta morreu.
Notícias de uma crise, de falta de percepção.
O globalitarismo (como disse Milton
Santos, o genial geógrafo brasileiro)
exclui a diferença. A crise da percepção é
excluir o outro, é concentrar (ainda mais!)
poder nas mãos de uns poucos.
Na resistência ativa ao totalitarismo,
o exercício da reflexão.
Nenhuma reforma educacional será
suficiente. A escola não responde.
A educação transformadora é dos sentidos.
Só uma nova percepção liberta.
Somos mestiços e latinos, e queremos
passagem para experimentar o novo
método: a experimentação é sempre o
atual, o nascente, o novo, o que
está sendo feito. Somos latinos, nunca
fomos romanos, eis o X da questão.
A velha síndrome iluminista de
antropocentrismo ocidental nos
impede de olhar para nós mesmos.
Carlos Drummond: “A Europa é
uma cidade muito velha onde só fazem
caso de dinheiro(...).” Por outro lado, é
hora de virar o espelho norte-americano,
que por dois séculos tem sido
agressivamente apontado para o Sul.
Nossas fantasias e ansiedades exigem
passagem. Não há saídas, só ruas,
viadutos e avenidas.
Navegar costuma ser monótono.
Eu digo nunca mais aos corvos.
E sigo pela praia e canto porque sei
que há muitas consolações para os infelizes;
para os felizes nunca as encontrei.
Marcadores:
2010
13.3.10
Assinar:
Postagens (Atom)