31.8.13

Sobre o Varal Poético, q fizemos acontecer ontem à noite na Estação Cabo Branco, aqui em JP, Paraíba, preciso dizer algo. Primeiro, a confirmação de q tudo de melhor acontece a partir da troca. Troca de confiança, compromisso, gentileza, e de contatos e conteúdos excelentes. Assim começou o evento, a partir de meu encontro com Laís Cavalcantii, que gosta de dançar ao som de boa poesia.
Gosto de trabalhar pelo q acredito. E os estudantes de Letras da UFPB, principalmente os q têm coragem de sair de casa numa noite chuvosa pra ir até um espaço monumental e de difícil acesso, merecem minha consideração. Eu sei, Flaviano, q se fosse mais fácil chegar lá, você teria ido. E algumas outras pessoas também teriam. A questão do acesso aqui se coloca, SIM, pois é um dos temas relevantes dos últimos eventos no país. Então, à Funjope, Prefeitura de João Pessoa, fica um registro e uma sugestão: que tal transporte público, grátis, saindo e retornando de pontos estratégicos, para conduzir participantes em ocasiões especiais até a Estação, hein?
Apesar das dificuldades, no entanto, muita gente se juntou pra celebrar a poesia. Foi uma festa linda! É tão gostoso encontrar pessoas, belas, jovens, movidas pela arte. E a beleza aqui vai muito além da pose ensaiada ou da carinha bonita. E juventude não tem nada a ver com cronologia. Nós ainda precisamos da arte para não morrer de verdade. Mesmo depois do fim, ela ainda re-existe.
Em meio a uma exposição pra celebrar o aniversário da cidade de João Pessoa, com aquarelas de estudantes da rede pública municipal, a galera se juntou pra cantar, dançar, dizer poemas, escrever um texto coletivo (q neste caso não é só metáfora, o texto foi escrito mesmo, com diversas participações - depois publicarei o resultado da “crônica do viver pessoense”, idealizada por Rebecca Lôbo e Cynthia Dionísio). Foi nesse clima q a noite rolou e ainda sinto o calor da moçada, o brilho nos olhos de quem foi ao microfone, de quem dispensou o microfone, de quem aplaudiu, de todo mundo.
Quero agradecer a todxs vocês que estiveram lá: gracias a quem selecionou poemas, comprou hidrocor, imprimiu textos, preparou slides, divulgou o evento, encheu balões, pendurou textos, fez fotos, distribuiu sorrisos, apresentou performances, disse poemas, enviou boas energias.
Muitíssimo obrigada também à equipe da Gestão Educacional da Estação Cabo Branco, que nos abriu as portas e nos recebeu com alegria. Valeu, Maria Hawley e Pedro Henrique.
Valeu, Maria Bernardete Nóbrega e Vinicius Meira, a representação docente elegante no Varal. Ah, ainda falta um registro especial : as Foto-poemas de Alexia Eloar e Diego Rezende. Registros mais q necessários, momentos de beleza, mais q memoráveis.

Aprendizagem de responsa, esse lance de falar em público e ainda por cima expondo tantas limitações e possibilidades: a voz, q é corpo, o corpo inteiro, q é a mídia primordial, lição fa-tal pra quem é/quer ser professor, artista. Vamos nessa, vamos lá! Muito muito MUITO ainda a pensar, aprender, refletir sobre o evento de ontem. De agora.